A SAUDADE DAS FOLHAS
Sobre o meu
banco ancião, junto às árvores tortas,
venho sofrer o
outono da alameda.
Há um ranger enervante e bom de folhas mortas
Há um ranger enervante e bom de folhas mortas
na paisagem
finíssima de seda.
E estende-se a
meus pés a tristeza de tudo
que fui, que
foste, do que sou, do que és...
E as árvores
também têm, no chão de veludo,
a saudade das
folhas a seus pés...
Guilherme de Almeida.
Guilherme de Almeida.
Bela poesia. Vejo a natureza como uma fonte de comparação infinita para nossos mais diversos sentimentos...chão de veludo, saudade das folhas, tudo de bom.
ResponderExcluirObrigada ,Rit Suas observações procedem!A natureza tem mesmo sido uma forma de projeção do ser humano.A esolha dos versos, palavras, foi muito boa! Salve, o poeta!
ExcluirObrigada pela visita!