segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Consoada-Manuel Bandeira






Consoada
Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com os seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.



Homenagem ao filho do escritor Dalcídio Jurandir: José Roberto, falecido em 8/01/2011
A ele nossa saudade!
Imagem que nos foi sugerida pelo livro A Elegância do Ouriço( um dos primeiros livros lidos por mim no CLIc).

Hoje não há nada...ou Coisinha à -toa...

Não há navios
Não há segredos
Hoje não há nada
Não há rochedos, nem punhais, nem passaredos
só há o vazio do meu peito...
Mas a lua teima em se esconder cá dentro
Já expulsei a vagaba
Já lhe disse: esquece...
Ela teima em se fazer presente,
chove lá fora-
lembrei de Maísa- ouça...
A música retoma a minha alma.