Os sons se fecham
os sons se abrem
os sons me tocam
a tarde arde
Que que foi que que foi que que foi?,
o pássaro canta.
Esta lavoura de sons
estas plantações de cores
são o plantar da linguagem
carícias da língua na mente
bem arcaicos bem presentes
são sons que exalam segredos...
que me fala este enredo?
Eloisa , em 7/11/2009
Quanta sensibilidade! Eu fico admirando, boquiaberta, sem palavras, refletindo a beleza da poesia.
ResponderExcluirBeijos, Eloisa!
e eu aqui babando...
ResponderExcluirbeijos
Muito bonito, se tornou uma poetisa rs parabéns !bjsss
ResponderExcluirElô,
ResponderExcluirFalar de sensibilidade e leveza é falar de você.
Sua maneira delicada e ao mesmo tempo profunda de escrever o que lhe cai na alma.
Parabéns, minha amiga,continue nos brindando com sua magia.
beijo e afeto
da Maria Lucia
Obrigada, queridas! Vocês são grande incentivadoras!
ResponderExcluirUma vez eu falei que te mostraria uns poemas meus, coisas de rompante, mas aí lembrei-me de seu talento e hesitei.
ResponderExcluirE agora, recitando em voz alta o que você escreveu, todo o jogo de metalinguagem, constato que fui muito prudente e poupando-me de um vaxame.
Evoé!... Continue, pois ainda preciso de parâmetros.
Christiano Galvão
Querida, muito belo e inspirado o seu poema. Lavoura Arcaica já entrou em minha lista dos livros recomendadíssimo para comprar. bjkas
ResponderExcluir