sábado, 7 de novembro de 2009

Começando a lavourar


Os sons se fecham
os sons se abrem

os sons me tocam

a tarde arde

Que que foi que que foi que que foi?,

o pássaro canta.

Esta lavoura de sons

estas plantações de cores

são o plantar da linguagem

carícias da língua na mente

bem arcaicos bem presentes

são sons que exalam segredos...

que me fala este enredo?
Eloisa , em 7/11/2009

7 comentários:

  1. Quanta sensibilidade! Eu fico admirando, boquiaberta, sem palavras, refletindo a beleza da poesia.

    Beijos, Eloisa!

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  2. Muito bonito, se tornou uma poetisa rs parabéns !bjsss

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  3. Elô,
    Falar de sensibilidade e leveza é falar de você.
    Sua maneira delicada e ao mesmo tempo profunda de escrever o que lhe cai na alma.
    Parabéns, minha amiga,continue nos brindando com sua magia.
    beijo e afeto
    da Maria Lucia

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  4. Obrigada, queridas! Vocês são grande incentivadoras!

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  5. Uma vez eu falei que te mostraria uns poemas meus, coisas de rompante, mas aí lembrei-me de seu talento e hesitei.
    E agora, recitando em voz alta o que você escreveu, todo o jogo de metalinguagem, constato que fui muito prudente e poupando-me de um vaxame.
    Evoé!... Continue, pois ainda preciso de parâmetros.

    Christiano Galvão

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  6. Querida, muito belo e inspirado o seu poema. Lavoura Arcaica já entrou em minha lista dos livros recomendadíssimo para comprar. bjkas

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